O diretor de futebol do Flamengo , José Boto, citou as condições para o clube contratar reforços e explicou como acredita que deve ser a posição rubro-negra no mercado da bola. O dirigente classificou como "descuido" buscar jogadores apenas por nome ou dinheiro.
"Normalmente, os clubes quanto mais ricos são mais 'descuidam' do processo de contratação, vão muito pelo nome, pelo dinheiro... E todos nós sabemos que, muitas vezes, não é assim. Para mim, o fundamental é: temos um modelo de jogo, que é o modelo do Filipe, mas que penso que é o DNA do Flamengo, e os jogadores têm que servir a isso", disse, à CNN.
"Aqueles que não servem ao perfil do que queremos ao Flamengo, nada a ver com a qualidade do jogador, mas com o que ele pode dar ao modelo que queremos implementar. Não é porque gastou-se 15, 20 milhões em um jogador; se não se encaixa no modelo, ele está fora", seguiu.
Boto continuou o raciocínio e citou até uma experiência antiga, de quando trabalhava no Benfica , de Portugal, como exemplo.
"Penso desde os tempos do Benfica, traçar um perfil para cada posição conforme esse modelo, e depois ir atrás desse perfil. Se esse perfil custa 5 milhões e não 10, melhor ainda. Mas todos jogadores que forem contratados vão ser contratados porque houve uma análise profunda daquilo que necessitávamos em determinada altura; estar de acordo com o modelo de jogo; muitas vezes ser o contraste de um jogador que já temos na posição", afirmou.
"Não vou dizer que vai dar resultado, futebol não é ciência exata, muitas coisas têm influência. Mas podem esperar que todo jogador contratado vai ter uma razão de ser. Uma razão de ser no modelo e na parte econômica...", concluiu.
Desde que Boto chegou ao Flamengo, no início deste ano, o clube contratou o atacante Juninho, que estava no Qarabag , do Azerbaijão, e Danilo, que deixou a Juventus , da Itália.
Próximos jogos do Flamengo:
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Botafogo (C): 12/02, 21h30 (de Brasília) - Campeonato Carioca
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Vasco (C): 15/02, 16h30 (de Brasília) - Campeonato Carioca