Quando Rafinha anunciou que estava deixando o Brasil rumo ao Olympiacos , havia uma certeza praticamente consensual: seria impossível o Flamengo manter o nível tão alto naquela posição. Mas Maurício Isla provou que não era bem assim! O chileno chegou, tomou conta da posição, virou arma importante no já potente ataque rubro-negro e termina o ano campeão e mantendo a hegemonia flamenguista no setor ao ganhar o Prêmio ESPN Bola de Prata Sportingbet .

Mas a verdade é que também era impossível de desconfiar de Isla. Dono dos dois maiores títulos da história do Chile (o bicampeonato da Copa América em 2015 e 2016), ele mesmo tinha avisado que não vinha para brincadeiras:

“Quando recebi proposta do Flamengo, não precisei nem pensar. Vim para ganhar tudo”.

Seis meses depois, Isla conseguiu repetir as 5 assistências que Rafinha deu no Brasileirão de 2019 e ainda fez algo que o antecessor não tinha conseguido: balançar as redes. Foram dois gols dele na competição.

Assim, ele mantém a Bola de Prata de lateral-direito na Gávea – que foi conquistada por Rafinha no último Brasileirão .

E volta a colocar o Chile em destaque na principal premiação do futebol brasileiro.

Isla é o quinto chileno a ganhar o prêmio, o primeiro desde Charles Aránguiz ainda em 2014 pelo Internacional – Figueroa, Maldonado e Valdívia são os outros jogadores do país com a honraria.

Rafinha ou Isla? Essa talvez até seja uma pergunta que Rogério Ceni e os dirigentes do Flamengo terão que responder nos próximos dias.

Mas uma coisa é certa: o chileno definitivamente não deixou o torcedor morrer de saudades do ídolo recente.