No momento em que o vice de futebol do Flamengo , Marcos Braz, se envolveu em briga com um torcedor em shopping no Rio de Janeiro nesta terça, a delegação rubro-negra viajava para Goiânia. Sem wi-fi durante o voo, os jogadores souberam da confusão assim que o avião pousou na capital de Goiás.
Ainda dentro do avião, quando os atletas voltaram a ter acesso à internet, a agitação foi imediata. O vídeo da agressão circulou imediatamente, e os jogadores ficaram perplexos. Com olhos vidrados nos aplicativos de mensagens e nas redes sociais, os atletas demoraram a acreditar no que viam.
A briga no shopping ocorreu às 17h, uma hora antes do pouso da delegação do Flamengo em Goiânia. O assunto dominou as conversas entre o elenco no caminho do aeroporto para o hotel e assim permaneceu até o jantar, marcado para as 20h.
O diretor-executivo de futebol Bruno Spindel é o principal dirigente do clube em Goiânia. Ele viajou com o restante da delegação, assim como os gerentes Fabinho e Juan. Na quarta-feira, o Flamengo enfrentará o Goiás, às 19h, na Serrinha, pela 24ª rodada do Brasileirão.
Entenda o caso
Marcos Braz estava com sua filha, que na quarta-feira completa 15 anos, dentro de uma loja no BarraShopping quando foi abordado por três torcedores, que se identificaram como integrantes de uma organizada. Eles criticaram o vice de futebol e pediram a saída do técnico Jorge Sampaoli e de Gabigol.
Segundo o dirigente, ele foi xingado. Na sequência, o vice de futebol do Flamengo e um amigo saíram atrás dos rubro-negros e deram início à confusão. Outros torcedores se juntaram no coro de críticas ao cartola.
- Eu não fui só xingado, fui até ameaçado de morte. E atacaram minha filha também - disse Marcos Braz, em contato com a reportagem do ge.
Em vídeo, Marcos Braz e seu amigo aparecem agredindo um torcedor. À reportagem do ge , o rubro-negro disse que é entregador e se identificou como Leandro Gonçalves Junior.
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