Os dias que antecederam o duelo entre Flamengo e Bayner de Munique foram de apreensão e pressão velada da direção do clube rubro-negro em relação à escalação de Arrascaeta.
O técnico Filipe Luís manteve as suas convicções e usou o camisa 10 desde o início, mas estava sob uma nuvem de desconfiança vinda de cima, com temor de que o meia não fosse a escolha ideal.
Na véspera do jogo, Filipe deixou no ar a escalação. E não comunicou nem aos jogadores. Membros do departamento de futebol já sentiam a pressão no ar, agora também da torcida.
Depois da eliminação no Mundial de Clubes, a direção do Flamengo entendeu que a estratégia não foi a ideal e avaliou que Filipe poderia ter buscado alternativas para ter chances de vencer o jogo.
Houve quem entendesse que a postura diante do Liverpool, em 2019, com Jorge Jesus, tenha sido mais adequada, em vez de tentar jogar de igual para igual, como aconteceu contra o Bayern.