Bastidores: como Alcaraz viu passagem relâmpago pelo Flamengo e por que meia aceitou ida ao Everton

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Nesta sexta-feira, o Flamengo surpreendeu ao anunciar a ida de Carlos Alcaraz para o Everton, da Inglaterra, em empréstimo até o meio do ano, com uma cláusula de obrigação de compra. A decisão tomada após rápida negociação realizada de ontem para hoje, segundo nota oficial do rubro-negro, deixou o argentino sem saída.

O estafe do meia alegou ao EXTRA que ele não teve opção, já que o Flamengo e a comissão técnica de Filipe Luís entendiam que Alcaraz não se encaixava no modelo de futebol adotado. Mesmo após marcar um gol na vitória por 2 a 0 sobre o Sampaio Corrêa, ontem, em jogo disputado com equipe reserva, ele não jogaria mais se permanecesse.

Segundo informou uma pessoa ligada ao jogador, Alcaraz foi comprado pela gestão de Rodolfo Landim, encerrada no ano passado, de maneira precipitada, após o Flamengo não conseguir fechar com Claudinho, que estava no Zenit, da Rússia.

Desesperada da reta final da janela de transferência do meio de 2024, a diretoria pagou 20 milhões de dólares (cerca de R$ 110 milhões na cotação da época) ao Southampton (Inglaterra), o que fez o argentino se tornar a contratação mais cara da história do clube.

Este status criou expectativa muito altas no meia, que não conseguiu mostrar boas atuações, e não se encaixou no estilo de jogo de Filipe Luís. Nestes quatro meses de Flamengo, Alcaraz participou de 19 partidas oficiais, marcou três gols e deu duas assistências.

O clube não compartilhou valores da eventual venda, que será obrigatória em caso de cumprimento de metas estabelecidas entre Flamengo e Everton. Uma delas é bem simples: disputar oito jogos no clube inglês. Alcaraz nem viaja para jogar a Supercopa do Brasil, neste domingo, e volta à Premier League com o desejo de se destacar ao máximo.

Fonte: Extra