Bap sobre terreno de estádio do Flamengo: 'Estamos desenvolvendo estudos de viabilidade econômica que não foram feitos'

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O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, foi procurado pelo blog para que se manifestasse em relação aos entraves no terreno do Gasômetro, comprado pelo clube para construir seu estádio.

Segundo Bap, as exigências colocadas pela Agência que regula o serviço de gás no Rio de Janeiro para transferência de tubulações da CEG (Naturgy) é de responsabilidade da Prefeitura do Rio.

Questionado se o Município já havia lhe dito formalmente que custearia a retirada da tubulação, o mandatário confirmou, mas levantou preocupação sobre a descontaminação do terreno.

- Gás, sim (a Prefeitura vai pagar). Entre outras coisas. Levantamento profundo sobre o processo de descontaminação do terreno e de custos de fundações em função disto - contou Bap.

Luiz Eduardo Baptista, o Bap — Foto: Gabriel de Paiva
Luiz Eduardo Baptista, o Bap — Foto: Gabriel de Paiva

Além dessa contaminação, o presidente do Flamengo também ressaltou outro ponto que pode implicar em um maior custo do que o estimado: as obras urbanas além do estádio

- Estamos desenvolvendo os estudos de viabilidade econômica que não foram feitos. Havia apenas estimativas. Entre outras coisas o orçamento de todas as obrigações assumidas pelo clube no entorno do estádio - completou Bap.

O estudo foi encomendado à Fundação Getúlio Vargas. O Flamengo espera tê-lo concluído até março para que possa resetar o projeto do estádio e dar um novo prazo para a sua construção. A diretoria anterior estimou as obras até o fim de 2029.

Fonte: O Globo