O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista (Bap), abordou a questão dos gramados sintéticos no futebol brasileiro em entrevista ao 'Poder 360'. Bap destacou a importância de eliminar esses tipos de gramado, afirmando que sua presença gera desigualdade competitiva nas competições.
Argumentos de Bap
Durante a conversa com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Bap argumentou que o uso de gramados sintéticos prejudica a integridade do jogo. "A bola fica diferente, o ritmo muda, o impacto nos atletas é outro", afirmou. Ele ressaltou que as cinco maiores ligas do mundo utilizam gramados naturais, e que a manutenção de campos de grama natural é uma prática importante para a qualidade do futebol.
O Flamengo e o Fluminense, segundo Bap, gastam cerca de R$ 45 milhões por ano na manutenção de seus gramados naturais, considerando que ambos jogam aproximadamente 80 partidas por ano. Essa situação coloca as equipes que utilizam gramados sintéticos em uma posição vantajosa, devido à redução de custos com a manutenção. "Alguns clubes brasileiros implementaram o gramado sintético para economizar. [...] Quando você tem um gramado de plástico, você cria uma iniquidade", completou Bap.
Próximos jogos
O Flamengo tem dois jogos programados nas próximas datas, um em gramado natural e outro em gramado sintético. O próximo compromisso do clube será contra o Sport, na Arena de Pernambuco, no sábado, 15 de novembro. Em seguida, a equipe enfrentará o Atlético-MG no dia 25 de novembro, na Arena MRV, onde jogará em campo sintético.
A discussão sobre os gramados é apenas uma das várias questões que o Flamengo está abordando em sua busca por um futebol mais justo e competitivo, alinhado com as melhores práticas internacionais.