BAP conta com bom senso de Landim com transição de gestão; nova diretoria deve adotar postura cautelosa no mercado

O Flamengo não deve realizar movimentações no mercado antes da posse oficial de Luiz Eduardo Baptista (BAP) como presidente, marcada para o dia 18 de dezembro. Embora a posse aconteça nesse dia, a nova gestão só começará efetivamente em 1º de janeiro, quando terá acesso à situação financeira real do clube. A expectativa é que a abordagem em relação a contratações seja mais cautelosa.

Neste momento, ainda há incertezas sobre a postura do presidente atual, Rodolfo Landim, e se ele aceitará realizar uma transição formal de governo. Na terça-feira, a equipe de BAP esteve na sede do clube e aguarda acesso às informações relevantes, especialmente no que se refere às finanças do Flamengo.

A equipe da nova gestão se reuniu com diretores das diversas áreas do clube, buscando informações sobre questões como o futuro do Maracanã, o estádio planejado e contratos em andamento. Contudo, ainda aguardam uma posição definitiva de Landim.

Qualquer especulação neste momento é prematura, uma vez que a nova administração ainda não tem uma visão clara da real situação financeira do Flamengo. O pior cenário possível incluiria surpresas, como dívidas não contabilizadas, compromissos financeiros inesperados ou problemas com o Maracanã.

Além disso, as despesas em euros aumentaram devido às variações cambiais desde a última janela de transferências. O Flamengo também não conta mais com a reserva financeira robusta que tinha anteriormente, especialmente após a compra do terreno no Gasômetro para a construção do novo estádio, que deverá consumir cerca de R$ 170 milhões.

Portanto, os torcedores devem se preparar para um início de 2025 no mercado de contratações com um comportamento mais conservador, provavelmente mais modesto em comparação ao que foi visto em 2024. A busca por jogadores livres, que não exijam grandes pagamentos de multas rescisórias, parece ser a estratégia mais viável no momento.

A informação foi trazida primeiramente pelo jornalista Mauro Cezar Pereira.