Atacante 'matador' é tão raro que Brasileiro pode ter meia artilheiro depois de 14 anos

Atacantes ajudam na marcação, trocam passes, mas têm uma função primordial: marcar gols. Mas a edição de 2016 do Campeonato Brasileiro mostra que não são apenas eles que decidem partidas balançando as redes.

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Na noite de segunda-feira, o meia Diego Souza marcou duas vezes para o Sport na vitória por 3 a 0 sobre o Grêmio, em Porto Alegre. O camisa 87 da equipe pernambucana tem, agora, 13 gols feitos na competição. Ao lado de Fred, ele lidera a lista de artilheiros do Brasileiro.

Além dele, outros meio-campistas colaboram muito ofensivamente: Vitor Bueno, do Santos, já fez dez; Cícero e Gustavo Scarpa, do Fluminense, fizeram oito cada.

O feito está longe de ser comum no futebol nacional. Desde o início do Campeonato Brasileiro, em 1971, apenas três goleadores não eram atacantes de origem.

Há 14 anos, Rodrigo Fabri comemorou 19 gols pelo Grêmio. O meia-atacante do time gaúcho dividiu a liderança no quesito com um centroavante, o são-paulino Luís Fabiano.

Antes disso, dois grandes nomes da história do Campeonato foram artilheiros mesmo atuando em outras posições.

O primeiro deles foi Pedro Rocha. O uruguaio naturalizado brasileiro fez carreira no São Paulo e, pelo clube do Morumbi, marcou 17 vezes no Brasileiro de 1972. Porém, assim como no caso de Fabri, um atacante esteve ao seu lado: Dadá Maravilha, ainda pelo Atlético-MG.

O outro meia 'matador' apareceu nos anos 80. Em 1980 e 1982, Zico comandou dois títulos do Flamengo e, de sobra, levou a artilharia: marcou, respectivamente, 21 e 20 gols.

Fonte: Espn