Assíduas nos jogos do Flamengo, freiras torcedoras viralizam comemorando gol em final

Entre os mais de 65 mil torcedores que estiveram no Maracanã para comemorar o 38º título de Campeonato Carioca do Flamengo, duas chamaram à atenção nas arquibancadas e nas redes sociais. Assíduas no setor Oeste superior do estádio nos jogos do rubro-negro, a Irmã Ana e Irmã Kamilla, duas freiras de um hotel-residência para idosos no Rio, viralizaram ao comemorarem, com pulos e balanço de camisas, o golaço marcado por Bruno Henrique contra o Nova Iguaçu.

A mineira Irmã Ana, de 64 anos, é a que vive no Rio de Janeiro há mais tempo, são sete anos como carioca e coordenadora da moradia para idosos localizada na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro. Dentro desse período, o Flamengo passou a fazer parte de sua vida há cinco anos, tempo que coincide com a chegada de um grande ídolo: Gabigol.

Segundo ela, em entrevista recente ao ge, a paixão pelo rubro-negro se deu por conta da febre em torno do centroavante, que atualmente não pode entrar em campo por conta da suspensão por tentativa de fraude em exame antidoping.

— Se falava nele (Gabigol) todos os dias. Como eu via muito noticiário, eu passei a me interessar mais. Passei a ver o jogo. Fui me entusiasmando, principalmente pela alegria que é o Flamengo. O Flamengo é uma alegria só. São pessoas que do nada estão felizes. É só alegria. Isso me encantou. Fui vendo os jogos e fui gostando mais e mais — contou. — O Gabigol foi o pivô de tudo. Ele tem muito carisma. Esse carisma apaga toda a personalidade forte. Isso faz parte, isso é dele, é da pessoa dele. Quantas pessoas amam ele? Gabigol é muito amado, assim como outros, mas ele é muito amado. As crianças fazem o gesto dele — concluiu.

A relação de Irmã Ana com o time do coração fez com que reacendesse a chama da paixão pelo rubro-negro no coração de Irmã Kamilla. Aos 24 anos, sendo quase seis no Rio, a jovem freira foi criada pela família de flamenguistas no Piauí, mas só quando chegou no hotel-residência na Tijuca, para auxiliar Irmã Ana, há nove meses, que o Flamengo se tornou mais assíduo em sua vida.

— Eu sabia que era flamenguista e apaixonada pelo Flamengo. Só que eu nunca imaginei que um dia iria ao Maracanã. A Irmã Ana me fez um convite e eu já sabia que ela era flamenguista. Mas também nunca imaginei que um dia iria com ela no Maracanã, poder comemorar juntas. E ela foi, me convidou, e lógico que eu jamais ia recusar um convite desses — contou Irmã Kamilla ao ge.

A primeira vez que as freiras foram juntas ao estádio foi em agosto do ano passado, no empate em 1 a 1 contra o São Paulo. A partir dali, elas se tornaram verdadeiras parceiras de Maracanã. Na vitória ou na derrota, é praticamente certo encontra-las no setor das cadeiras cativas, ao lado das tribunas de imprensa.

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Fonte: Extra