Após jogo em que mais foi exigido no Flamengo, Rossi lamenta: "No pênalti, a sorte não esteve do meu lado"

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O Flamengo perdeu a sua invencibilidade no Campeonato Brasileiro, e não dá para culpar Rossi em nada. Pelo contrário, o goleiro argentino foi o melhor em campo do time, fez grandes defesas e evitou uma derrota mais elástica do que o 2 a 1 para o Cruzeiro no Mineirão.

Foi o jogo em que Rossi mais precisou trabalhar desde que chegou ao clube, superando inclusive a partida contra o Bolívar na altitude de La Paz no ano passado, quando foi o herói da classificação rubro-negra nas oitavas de final da Libertadores (veja no vídeo abaixo) .

Naquele jogo, o Bolívar finalizou 22 vezes, mas só nove foram no alvo e apenas uma entrou. Rossi fez oito defesas e manteve o placar adverso de 1 a 0 que mesmo assim valia a classificação. No último domingo, o Cruzeiro finalizou 15 vezes, mas 11 foram no alvo e duas entraram. O goleiro fez nove defesas, incluindo o pênalti cobrado por Gabigol , mas faltou o rebote. Na saída do Mineirão, ele lamentou a "falta de sorte":

— Mais um pênalti que sofremos. Ele teve a sorte... A sorte não, acertou o canto. Consegui defender, mas o rebote ficou um pouco longo porque ele bateu bem, bateu forte, e não consegui levantar para defender o segundo chute. Acontece. Tive a possibilidade de pegar, mas não a sorte de pegar o rebote. Tive um jogo muito bom, as defesas que fiz foram boas. Tinha feito certo, mas no pênalti a sorte não esteve do meu lado.

Rossi sai nos pés de Gabigol em Cruzeiro x Flamengo — Foto: Gustavo Aleixo / Cruzeiro

Rossi não considerou que o Flamengo jogou mal, mas reconheceu a dificuldade e citou a malandragem do Cruzeiro de apelar para faltas. A Raposa fez o dobro de infrações do que o Rubro-Negro: 18 a nove. Mas o goleiro evitou maiores frustrações e, assim como Filipe Luís, mirou o jogo de quarta-feira na Libertadores para dar uma resposta rápida. Como aconteceu após a primeira derrota do ano, quando o time em seguida superou o Grêmio em Porto Alegre.

— Não é que foi um jogo ruim. Eles conseguiram controlar o jogo com um time compacto. Entraram para não deixar a gente jogar, bateram muito em nossos jogadores. Quando a gente rompia a pressão, eles faziam a falta e se arrumavam. Acontece. A gente perdeu hoje, mas faltam 30 rodadas ainda. Ninguém gosta de perder, mas perder fora de casa contra um time como o Cruzeiro, que se arrumou para brigar pelos títulos, acontece.

O Flamengo visita o Central Córdoba, time que o venceu no Maracanã esse ano, nesta quarta-feira, às 21h30 (de Brasília) no estádio Único Madre de Ciudades, em Santiago del Estero, na Argentina. Em terceiro lugar no Grupo C, o Rubro-Negro chegará pressionado para pontuar, mas Rossi minimizou a pressão e mostrou confiança:

— Pressão, não. O bom de jogar a cada três dias é que a gente tem que descansar a cabeça e pensar no próximo jogo. Lá na Argentina vai ser como uma final. Então tem que descansar e se preparar para vencer o jogo. Eles jogaram na sexta com o time reserva para descansar, vão jogar essa final em casa. Sabemos que vai ser difícil e vamos jogar para vencer.

Rossi entrando em campo pelo Flamengo no Mineirão — Foto: Adriano Fontes / Flamengo

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Fonte: Globo Esporte