Após Flamengo eliminar Vasco, Léo Ortiz revela dificuldades jogando no gramado sintético: 'Dois dias com dor'

Falando na zona mista do Maracanã, o zagueiro apontou que o gramado sintético do estádio utilizado pelo Botafogo custou mais fisicamente, o que pode ter refletido no jogo de ontem.

— Eu já falei minha preferência pelo gramado natural, e o gramado do Maracanã estava numa qualidade boa. Então, isso facilita também o nosso jogo. No gramado sintético, em um certo momento... no primeiro tempo, principalmente... sofremos um pouco. Acho que um pouco pelo gramado, um pouco também por culpa da gente mesmo. Não foi nem de perto uma boa partida e de um nível que eu vinha tendo aqui no Flamengo. No segundo tempo, o time inteiro se adaptou melhor e conseguimos fazer uma boa partida — recordou Ortiz, referindo-se ao jogo da semana passada.

— Acho que o principal do campo sintético é que é muito duro, muito mais complicado. Acho que ainda passei dois dias depois com dor nas articulações, nas costas, no pé, por causa do gramado sintético. Mas foi a opção deles (Vasco) de jogar lá, talvez para criar um pouco de dificuldade. Em parte, conseguiram, mas a gente acabou vencendo o jogo — disse, lembrando-se do placar de 1 a 0.

O zagueiro convocado pela seleção brasileira fez uma avaliação bem diferente do piso do Maracanã, que é natural e estava em bom estado na partida de ontem, permitindo até que o Flamengo pudesse ter feito mais gols, segundo o zagueiro.

— Em um gramado melhor, em que a gente está mais adaptado, conseguimos ver a diferença. Todo o time conseguiu fazer uma grande partida, controlar bem o jogo, acredito que em quase todos os momentos. Talvez, o resultado não tenha dito exatamente o que foi. Poderíamos ter saído com uma vitória ainda maior — finalizou Léo Ortiz.