NETFLA | Todas as notícias do flamengo em um só lugarO desempenho do técnico Filipe Luís à frente do Flamengo tem gerado discussões entre analistas de futebol. Raphael Rabello, do canal Falando de Tática, elogia o trabalho do treinador, mas também aponta áreas que precisam de aprimoramento.
Desafios na Resposta Tática
Em seu vídeo mais recente, Rabello destaca que, embora Filipe Luís tenha um plano inicial eficaz que incomoda os adversários, ele enfrenta dificuldades quando os técnicos rivais conseguem encontrar soluções para neutralizar suas estratégias. “Em alguns momentos, o Filipe não consegue dar uma réplica, uma tréplica. Quando o técnico adversário dá uma resposta, ele não consegue dar uma nova resposta. Ainda pode melhorar um pouco isso”, afirma o analista. Um exemplo citado foi o jogo contra o Internacional, onde a adaptação tática no intervalo não ocorreu como esperado. Essa situação, segundo Rabello, faz parte do processo de amadurecimento do treinador.
Equilíbrio entre Ofensividade e Cautela
Filipe Luís é conhecido por sua abordagem ofensiva, mas também demonstra um lado conservador. O Flamengo, que se destaca por ter a melhor defesa do campeonato, reflete essa dualidade nas características do técnico. No entanto, Rabello sugere que, em certas situações, o treinador poderia ser menos pragmático. “Quando um time adversário tem apenas um atacante, o lateral-esquerdo pode ter mais liberdade”, observa. Ele critica a hesitação de Filipe em fazer ajustes táticos durante o jogo, especialmente quando o Flamengo adota uma estrutura 3-2-5. “Em algumas ocasiões, quando o adversário tem só um atacante, achei que o Filipe hesitou em tirar um lateral-esquerdo nessa saída de três”, completa.
A Questão das Substituições
Por fim, Rabello aborda a questão das substituições feitas por Filipe Luís. Embora algumas críticas sugiram que o técnico realiza poucas mudanças, o analista argumenta que a quantidade não é o principal problema, mas sim a qualidade e o timing dessas alterações. “A gente fala que o Filipe mexe pouco. Ele mexe tão pouco. Poderia ter substituído 105 vezes. Até agora, morreu com cinco substituições. Não é tão alarmante assim”, explica. Ele ressalta que, enquanto o Palmeiras também fez poucas substituições, a questão central é a eficácia e a rapidez em responder às movimentações do adversário.
A análise de Raphael Rabello oferece uma visão detalhada sobre os desafios enfrentados por Filipe Luís no Flamengo, destacando a necessidade de evolução em sua abordagem tática. A expectativa é que, com o tempo, o treinador consiga aprimorar esses aspectos e levar a equipe a novos patamares.
