Alcaraz prevê dificuldade contra o Corinthians, mas destaca Flamengo: "Melhor time da América do Sul"

Autor do segundo gol do Flamengo na vitória por 2 a 0 sobre o Bahia, no último sábado, Alcaraz deu entrevista à FLA TV nesta segunda-feira. O jovem de 21 anos projetou duelos difíceis contra Fluminense (pelo Brasileiro) e Corinthians (semifinal da Copa do Brasil), nos dias 17 e 20 de outubro, mas mostrou personalidade ao falar o que pensa sobre o plantel do qual faz parte.

- Nós claramente sabemos que temos que seguir trabalhando e focando em nós mesmos. Temos jogos muito difíceis. Temos o clássico e sabemos que se vencermos poderemos seguir com chances no Brasileirão.

- Também sabemos que no domingo temos outro jogo muito difícil de visitante contra o Corinthians, mas também sabemos que somos o Flamengo , somos o melhor time da América do Sul. Por esse lado, estamos muito tranquilos. Temos que pensar trabalhar bem e enfrentar o que vir pela frente.

Alcaraz homenageia atacante Lisandro López em comemorações de gols — Foto: Montagem em cima de fotos do Racing e de Gilvan de Souza/Flamengo

Sobre o primeiro gol marcado com a camisa do Flamengo , Charly, como gosta de ser chamado, explicou que o batedor principal em campo era Léo Pereira, mas Gerson e o próprio Léo fizeram questão de cederem a cobrança.

- Sempre somos quatro ou cinco jogadores que ficamos treinando (pênaltis). O designado era Léo, eu só fui pegar a bola para dar ao Gerson, e ele disse que eu poderia bater. Quando ele disse que eu poderia bater, estava nervoso porque era minha primeira responsabilidade grande no Flamengo . Com o apoio de Gerson e todo o time, pude converter e fazer meu primeiro gol. Muito feliz por isso.

A comemoração com um dedo na cabeça e o outro braço esticado com a mão espalmada tem uma inspiração: Lisandro López, importante atacante argentino que foi seu companheiro no Racing, jogou na seleção e segue em atividade aos 41 anos com a camisa do modesto Sarmiento.

- Quando jogava no Racing, tinha um companheiro muito grande no Racing, o Lisandro López. Foi uma pessoa que me ajudou muito e que me dava muitos conselhos. Tenho um temperamento muito forte, e ele é uma grande referência para o Racing e para mim. Estreei no Racing aos 17 anos, e ele me ajudou muito, me aconselhou muito.

- Sempre o tive como uma das melhores referências que tive no plantel no Racing. Sempre que fiz um gol no Racing ou na Inglaterra, sempre me lembrei de Lisandro López. Sempre que tenho a chance de marcar um gol, eu comemoro assim porque é uma comemoração característica dele. Eu o copiei (risos) e sempre que posso lembro dele com essa comemoração.

Comemoração de Alcaraz é uma homenagem ao atacante Lisandro López — Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

O que pede Filipe Luís

- Pede muito aos meias e aos volantes para que cheguemos muito à área. Uma das minhas características é chegar à área, então fico contente que me peça para chegar nela.

Feliz por trabalhar com Filipe Luís

- Muito feliz, tive a possibilidade de enfrentar Filipe Luís, mas também pude vê-lo jogar. As ideias que ele tem de trabalho são muito boas, será muito lindo terminar esse ano com ele. Estamos muito felizes com a forma como estamos trabalhando nessas últimas semanas com ele no comando. Sabemos que ele quer o melhor para nós e para o Flamengo . E temos que mostrar em campo para que nos saiamos bem.

Golaço impedido por Marcos Felipe

- Esse seria lindo. A esquerda está maluca, só serve para caminhar (risos). Goleiro foi muito bem e depois eu o parabenizei. Com a esquerda, se tenho que bater, eu bato. A perna que mais uso é a direita. Eu já estava pronto para comemorar, mas o goleiro pega, e a bola bate no travessão.

"Jogo bonito" na Europa

- Aqui no Brasil vejo (o estilo de futebol) mais parecido com a Argentina, é mais de garra e força. Há muito mais contato com o rival. Na Inglaterra e na Itália, tinha muito "jogo bonito". Tinha muita qualidade e precisão. Aqui gosto muito porque lembra um pouco de como eu jogava na Argentina, com muita garra, de correr e querer ganhar e sempre ser protagonistas.

Junto com os gringos

- Estou muito junto com o goleiro Rossi, o Agustín. Não fui companheiro dele, mas o enfrentei na Argentina. Sempre que preciso de algo ele me ajuda. Estou muito com Erick Pulgar, com Plata, com Varela. Falamos o mesmo idioma, então estamos juntos por muito tempo. Estou muito agradecido a eles por como me ajudam aqui em clube. Todos os companheiros que falam ou entendem espanhol tratam de me ajudar para eu me sentir melhor no clube. Estou muito feliz com todo o plantel que temos e com todo o staff, que está sempre me ajudando.

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Fonte: Globo Esporte