Afastamento de Pedro no Flamengo é fruto de um histórico comportamental conturbado

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Os relatos desta vez apontam para falta de dedicação há cerca de dois meses, pouco depois de voltar de uma grave lesão. Filipe Luís prometeu encaixar Pedro no time, e ele esperava mais minutos.

Como não teve, passou a não apresentar a mesma motivação e dedicação nas atividades. Mas o treinador seguia justificando pela parte física. Enquanto o atleta se dizia 100% curado da lesão.

Não se tratava de problema médico, muito menos técnico. A falta de entrega em alguns momentos dos treinos começava a chamar atenção da comissão técnica e também dos jogadores.

Internamente, todos reconhecem que Pedro não está treinando como deveria treinar. E seria injusto ter preferência apenas pelo histórico de gols, já que há outros atacantes se dedicam mais.

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Ou seja, não se trata de não conseguir encaixar Pedro no esquema. Filipe Luís o colocaria se o jogador estivesse comprometido com o trabalho no dia a dia. Mas isso não é visto.

A crise ganhou corpo depois que a diretoria, notando o comportamento, começou a ponderar a possibilidade de vender Pedro, e dialogou com seu estafe para que uma proposta fosse apresentada, o que ainda não aconteceu.

O jogador esperava uma renovação de contrato este ano, embora tenha vínculo até 2027. Como não foi atendido pela diretoria, e também não foi escalado pelo treinador, voltou a exibir comportamento conhecido.

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Quem acompanha Pedro no dia a dia relata que o camisa nove não é de enfrentamentos. Quando é contrariado, normalmente balança a cabeça em silêncio. Ou tem alguma atitude de negar uma orientação.

Foi assim quando se recusou a aquecer para entrar em campo sob o comando do técnico Jorge Sampaoli, na partida contra o Atlético-MG, o que gerou agressão do preparador físico Pablo Fernández, demitido.