Advogado de Bruno Henrique, do Flamengo, diz que mensagens estão "fora de contexto": "Nunca esteve envolvido"

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A Polícia Federal indiciou Bruno Henrique , do Flamengo , por supostamente ter forçado um cartão amarelo em jogo contra o Santos, no Brasileirão de 2023, e beneficiado apostadores. O relatório da PF mostra prints de conversas do atacante com seus familiares nos dias que antecederam a partida.

Em reportagem veiculada neste domingo no Fantástico, o advogado criminalista Ricardo Pieri Nunes, responsável pela defesa de Bruno Henrique, disse que as conversas foram tiradas de contexto. Leia a nota enviada pelo representante do jogador rubro-negro:

"O atleta Bruno Henrique é conhecido e respeitado por sua simplicidade e comprometimento com o esporte. Nunca esteve envolvido em esquemas de apostas. Pelo contrário, acredita que o negócio de apostas deveria sofrer cada vez mais restrições pelas autoridades.

As distorções que estão sendo causadas pela interpretação e divulgação indevida de mensagens privadas, fora de contexto, serão esclarecidas no curso do processo. O atleta confia que o Poder Judiciário oportunamente corrigirá a injustiça que está sendo cometida".

Bruno Henrique em ação no Vasco x Flamengo — Foto: Jorge Rodrigues / AGIF

Em 2019, Ricardo Pieri Nunes trabalhou com o Flamengo no caso da tragédia do Ninho, em que 10 atletas da base morreram em um incêndio no alojamento do clube. O advogado ainda defendeu Bruno Henrique em 2020, quando o jogador foi acusado de falsificar a carteira de habilitação.

Em abril de 2022, mediante à confissão, Bruno Henrique fez um acordo NPP (Não Persecução Penal) com a Justiça. O atacante do Flamengo pagou uma multa no valor de R$ 100 mil e transferiu valores a quatro organizações sem fins lucrativos.

Investigado pela Polícia Federal, Bruno Henrique foi titular em Vasco x Flamengo no sábado — Foto: André Durão

Agora, o jogador do Flamengo foi indiciado no artigo 200 da Lei Geral do Esporte – fraudar, por qualquer meio, ou contribuir para que se fraude, de qualquer forma, o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado –, com pena de dois a seis anos de reclusão, e estelionato, que prevê pena de um a cinco anos de prisão.

Na esfera esportiva, a pena pode chegar a dois anos de suspensão e até banimento do futebol. A Operação Penalidade Máxima, que surgiu em 2023 e puniu jogadores envolvidos em esquemas de apostas esportivas, registrou suspensões de 360 a 720 dias, além de banimentos.

Neste domingo, Bruno Henrique viajou para Quito (Equador) com a delegação do Flamengo. O time enfrentará a LDU na terça-feira, às 19h, pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores.

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Fonte: Globo Esporte