'A saúde foi apenas um componente para não tornar o rompimento traumático'

Quando Muricy Ramalho deixou o São Paulo em 6 de abril do ano passado, o clube havia disputado 20 partidas e a pressão era forte contra os vacilos em jogos decisivos. A saúde, que já havia tirado o técnico dos dois primeiros compromissos da temporada - Milton Cruz comandou o time em torneio amistoso em Manaus -, foi apenas um componente para não tornar o rompimento algo traumático.

Levando em conta somente os 18 duelos com Muricy à beira do campo, o Tricolor somava 11 vitórias, sendo nove pelo Campeonato Paulista e duas pela Copa Libertadores da América, dois empates e cinco derrotas. Dos tropeços, a estreia na Libertadores com baile do Corinthians por 2 a 0 e goleada do Palmeiras por 3 a 0 no Paulistão abalaram demais o ambiente no CT da Barra Funda.

O diagnóstico era que o técnico estava "desautorizado" entre os jogadores. O termo circulou com frequência no clube e referia-se à falta de confiança do grupo nas estratégias de Muricy. O treinador seguia respeitado na hierarquia e no convívio, mas mudanças de peças e variações táticas não eram bem aceitas.

Muricy Ramalho - São Paulo

Muricy Ramalho deixou o São Paulo em 2015 também por problemas de saúde  (Foto: Eduardo Viana/Lancepress!)

Fonte: Lancenet
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