À la Romário: veja outros gols de bico de Arrascaeta pelo Flamengo

Existem muitas formas de fazer um gol bonito: chapa, trivela – ou três dedos –, voleio, bicicleta e cavadinha... Mas e o gol de bico? É bonito? Arrascaeta deu o veredito e marcou um golaço de biquinho na vitória por 1 a 0 contra o Bragantino na última quinta-feira, em jogo que colocou de vez o Flamengo na briga pelo título do Brasileirão.

E não foi o primeiro gol de biquinho do meia no Flamengo . O lance fez lembrar o atacante Romário, que tinha esse toque como uma das características para concluir. No Flamengo , o Baixinho fez 204 gols e é o quinto maior artilheiro da história do clube. Para curiosidade, 10 foram de biquinho.

Arrascaeta, por sua vez, já marcou três vezes desta forma. Antes do gol no Bragantino, o primeiro foi na vitória por 6 a 1 em cima do Goiás, em 2019, jogo conhecido pela estreia do lateral Rafinha. Depois, no mesmo ano, o uruguaio fez mais um gol de biquinho na vitória por 3 a 1 em cima do Grêmio (veja todos no vídeo acima) .

Gols de biquinho de Arrascaeta

O gol contra o Bragantino foi o terceiro nesta lista específica na carreira do uruguaio e também foi o terceiro jogo consecutivo com gol de Arrascaeta. O meia é a peça-chave que colocou o Flamengo novamente na briga pelo título – foi responsável por sete pontos nas últimas três rodadas. E no vestiário ele foi chamado de Romário na resenha com os companheiros.

- Não sabia que Romário sempre finalizava muito de bico. Quando eu jogava futsal, quando era mais novo, quase sempre você finaliza de bico. Tenho poucos gols de bico, mas esse aí foi bonito para ajudar também. Um recurso, né? Quando você não tem muito tempo para finalizar, um lance rápido - comentou o uruguaio em entrevista à "FlaTV".

Arrascaeta e Romário em ação pelo Flamengo — Foto: Marcelo Cortes/CRF e Agência Estado

O golaço saiu novamente após um lindo passe de Pulgar – assim como na partida contra o Fluminense. O uruguaio concluiu com um toquinho com o bico do pé direito, e a bola ainda bateu na trave antes de morrer no fundo da rede.

- O mais importante foi a movimentação do Erick (Pulgar), se ele não rompe o espaço não teria nenhum passe para fazer a jogada. A hora que ele rompe a frente, se não cruza sabia que ia jogar para trás. Eu atrasei um pouquinho a passada para perder o cara (zagueiro). Depois, perto da área, o cara que chegou comigo ficou com medo de fazer o pênalti. É um lance muito rápido, o único lugar que tinha para definir era dar um biquinho contra a trave. Deu tudo certo como pensei no momento.

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Fonte: Globo Esporte