O lateral Guillermo Varela, do Flamengo , falou com a ESPN um dia após a conquista do título do Campeonato Carioca . O uruguaio, que chegou ao clube no meio de 2022, teve dificuldade no início e creditou ao técnico Tite sua volta por cima no Rubro-Negro.

Um dos períodos mais difíceis para o atleta foi a passagem de Vitor Pereira, entre janeiro e abril de 2023, no comando da equipe. Ele explicou por que 'sofreu' com o português.

"Várias coisas [me fizeram demorar para dar certo]. A chegada ao Flamengo não é fácil, time grande, torcida cobra muito. Quando comecei a atuar, o time não jogava com uma linha de quatro defensores. Comecei com o Vitor Pereira, que utilizava uma linha de três", disse, ao F360.

"Sempre joguei de lateral, isso (de linha de três) me dificultava um pouco. O resultado do time também não ajudava muito no ano passado. Foram muitas coisas que não davam certo. E minha situação se complicava mais", completou.

O jogador precisou de paciência para mostrar seu futebol.

"A adaptação ao Brasil é difícil, os jogadores brasileiros são bons. Jogadores rápidos. Isso dificulta para o lateral", explicou.

"Eu estava com calma [para conquistar meu espaço no Flamengo], graças a Deus chegou o Tite. Recebi sequência que ainda não tinha tido. Foi muito importante a chegada dele para a sequência. Graças a Deus deu certo", finalizou.

Outra 'ajuda' que o lateral recebeu veio de Luiz Araújo, mas essa foi dentro de campo, junto com outros companheiros.

"Sempre comentava com o Wesley a importância do Luiz Araújo. Ele volta para ajudar. Isso é muito importante. Quando o adversário ataca e estou sozinho na defesa é muito dificil. Luiz Araújo, Cebolinha, Pedro, De La Cruz e Arrascaeta fazem um grande trabalho para ajudar na defesa", exaltou.

Desejo de clube uruguaio

Aos 31 anos, Varela já disputou duas Copas do Mundo com a seleção do Uruguai. E propostas para voltar ao país de origem não faltam. Ele contou que é sempre consultado pelo Peñarol , que o revelou.

"Peñarol sempre pergunta sobre a chance de voltar ao clube, eles sabem que cresci no clube, sempre ficam atrás de mim", disse.

"A minha vontade é sempre jogar onde estou. Se eu não tiver jogando, o presidente do Peñarol vai querer me contratar", completou.

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