Gabigol: Relembre consensos e contradições de condenação por tentativa de fraude no antidoping

Gabriel Barbosa, o Gabigol, está liberado para jogar pelo Flamengo. A defesa do atacante o efeito suspensivo da decisão que afastava o jogador das atividades relacionadas ao futebol por dois anos devido a uma alegada tentativa de fraude no antidoping.

Com um placar apertado de 5 a 4, o julgamento realizado pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD), condenou e suspendeu Gabigol. Apesar do resultado estreito, os auditores definiram em unanimidade, a partir das queixas dos fiscais sobre o comportamento do jogador, que ele foi "grosseiro" e "rude".

No entanto, divergem em diversos aspectos desde a chegada dos oficiais ao centro de treinamento até o processo de coleta da urina.

Os auditores votantes a favor da condenação do atleta, conforme informou o ge — que teve acesso ao acórdão (decisão em colegiado do tribunal) —, foram: Vinicius Loureiro, Daniel Chierighini, Alexandre Ferreira e Martinho Neves Miranda. Estes concordaram, além das atitudes ríspidas do atleta, em argumentos relacionados a demora para realizar a coleta e como ela foi conduzida.

Veja pontos em comum para votos a favor da condenação:

Porém, Selma Fátima Melo Rocha, Fernanda Farina Mansur, Jean Batista Nicolau e Ivan Pacheco, que apontaram contra a condenação, discordam que estes tópicos sejam coerentes. O quarteto converge que há dificuldades para compreender o fato ocorrido, já que nos depoimentos das testemunhas, segundo o grupo, há divergências.

Veja pontos contrários a condenação:

A defesa do camisa 10 do Flamengo entrou na Corte Arbitral do Esporte (CAS) no início de abril com pedido de efeito suspensivo. Não há data marcada para o tribunal da Suíça julgar o pedido e as partes serão notificadas do resultado de forma oficial pela secretaria do tribunal.

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Fonte: Extra