Rio - O presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, falou pela primeira vez após conhecer o projeto para o estádio do Flamengo. Segundo ele, a negociação com o Rubro-Negro pela venda do terreno do Gasômetro, na Zona Portuária do Rio, ainda está em fase preliminar.
"Estamos em fase preliminar para encontrar os termos de interesse comum. A área desejada, do Gasômetro, no centro urbano do Rio de Janeiro, é muito bem localizada. Nós temos alguns parâmetros porque a Caixa administra um fundo de investimento, onde há o chamado Cepac [Certificado de Potencial Adicional de Construção], e há uma relação direta entre o valor do Cepac e o metro quadrado. É uma conta aritmética", disse Vieira ao site "Poder 360", indicando que há divergência de valores entre as partes.
O presidente da Caixa pregou cautela, mas se mostrou otimista para que o negócio aconteça antes do fim de 2024.
Até o início do mês, Flamengo e Caixa conversavam sobre o estádio, mas o projeto de construção ainda não havia sido entregue. Os detalhes foram apresentados no último dia 9, em reunião na Gávea, e os dirigentes rubro-negros que participaram do encontro saíram otimistas.
Para conseguir a cessão do terreno do antigo Gasômetro, perto da Rodoviária Novo Rio, o clube aposta num plano de revitalização da região para convencer o banco a vendê-lo. O objetivo é conseguir levar comércio para o entorno, entre outras vantagens além dos dias de jogos.
O terreno pertence a um fundo de investimentos da Caixa e está avaliado em R$ 250 milhões. A diretoria do Flamengo tem um projeto de construir um estádio próprio para mais de 100 mil pessoas.