A rivalidade entre Palmeiras e Flamengo , ampliada pelos resultados dos clubes nos últimos anos, também é quente por conta de troca de farpas fora dos gramados.

Para Abel Ferreira, técnico alviverde, isso é algo positivo. Em entrevista coletiva depois do empate sem gols deste domingo (21) , o português admitiu que gostou das declarações recentes de Rodolfo Landim e Leila Pereira.

O presidente rubro-negro, inicialmente, disse que seu clube tem desvantagem quando joga no gramado sintético do Allianz Parque, com a mandatária palmeirense respondendo que o Verdão ganhou a Supercopa do Brasil e a CONMEBOL Libertadores em campos naturais.

“Para ser sincero, eu gostei da resposta da Leila, porque são fatos. E para falar em fatos, e não vamos dar desculpas do gramado sintético, aqui em casa, ainda não consegui ganhar do Flamengo. E é no gramado sintético. E no gramado (natural), já consegui ganhar e perder", afirmou Abel.

"Mas no sintético, nunca consegui. Sem faltar ao respeito, tenho certeza que os dois presidentes e os dois clubes se respeitam, mas acho que é bom para todos um sal, uma pimenta, na hora certa. E vocês têm essa capacidade de colocar o sal e a pimenta. E acho que faz bem. Acho que foi um cruzamento certeiro, e o centroavante deu um chute certeiro com a resposta da nossa presidente”, completou.

O próprio Abel, inclusive, também jogou seu tempero na rivalidade. No meio de semana, o treinador deu declaração que gerou burburinho sobre o poderio financeiro. Neste domingo, o comandante se explicou e voltou a falar sobre o assunto.

“Na última coletiva eu fiz um comentário, mas ninguém percebeu aquilo que eu disse. As pessoas que me responderam sobre aquela pergunta, eu disse que o Flamengo sim tem dinheiro. Vejam o nível de contratação dos últimos cinco anos do Flamengo. Foi isso que eu quis dizer, mas ninguém percebeu”, disse.

"Muitas vezes, a má forma de alguns jogadores, a culpa é minha. E esse é um caso deles, ele deveria descansar há mais tempo. Eu tenho sorte de ter um núcleo que nos ajuda a recuperar os jogadores. E tem o treinador, que às vezes precisa colocar os jogadores mais experientes", seguiu.

"E nós temos que valorizar um Estevão muito bom, o Luís, o Lázaro, o Endrick. A diferença é essa, nós formamos jogadores com muita qualidade e nosso adversário compra jogadores, isso que eu quis dizer”, finalizou.

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